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A igreja negociou o fim do feriado do 1 de Novembro, um dos poucos feriados religiosos cujo sentido os portugueses não perdem de vista. Basta ver como se enchem os cemitérios e como, nas cidades mais pequenas, mesmo se vestida com outras fórmulas, muitas crianças continuam a ancestral prática do pão-por-Deus.
Saber adaptar-se às práticas dos crentes e dos não-crentes explica o sucesso milenar da igreja católica. Trocar uma festividade seguida e respeitada pela da Assunção de Maria, a15 de Agosto, e as declarações recentes do cardeal-patriarca de Lisboa contra as manifestações mostram uma instituição perdida e confundida no século.
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