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(Foto: SIC Notícias)
Num país com uma opinião pública mais informada e exigente, Vítor Bento não teria condições para ser conselheiro de Estado ou para, através da comunicação social, dar conselhos moralistas aos outros.
Mas é. E é um dos propostos por Cavaco, que só tem nomeado gente que pensa como ele, ao contrário de Mário Soares e Jorge Sampaio que procuraram o pluralismo no aconselhamento.
Vir agora um conselheiro de Estado defender a refundação do regime e revisão da constituição, na linha de Passos Coelho, lança confusão sobre o longo silêncio cavaquista, quebrado apenas num hotel de luxo.
Curioso quando até o FMI parece já ter percebido algumas coisinhas básicas e Cavaco fora de portas também. Caso não se tenha dado por isso, a refundação do país e a revisão da Constituição apenas visam promover o rumo que se tem seguido.
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