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João Marcelino sabe reconhecer argumentos politicos quando os vê, mesmo que um dos órgãos de comunicação que dirigiu tivesse organizado um debate semanal entre Santana Lopes e Sócrates no alto de um hotel de Lisboa. Depois disso, passaram os dois pela chefia do Governo. Com o saudado resultado que se conhece.
Escrever que existe "um problema à esquerda" e que bloquistas e comunistas "nunca conseguir[a]m apresentar uma alternativa para o financiamento do País" é um ponto de vista. Só que não é verdade que os dois partidos não tenham apresentado alternativas. Que o director do Diário de Notícias não as aprecie, é outra questão. Mesmo que algumas delas intersectem os pontos de vista do Nobel Krugman, um liberal, ou de João Ferreira do Amaral, antigo conselheiro económico dos europeístas Mário Soares e Jorge Sampaio, ou até, de certa maneira, de Manuel Maria Carrilho, e haja cada vez mais gente a defender a saída da moeda única.
O que João Marcelino escreve hoje não passa do lugar-comum em muitas chefias de jornal distraídas. Gente que antes de aqui termos chegado viu o futuro de Portugal em figuras como Santana Lopes e José Sócrates.
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