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Em 2011, depois de ter conseguido o apoio do PSD e do CDS-PP para lhe aprovar os PEC I, II e III, o PS foi enconstado às cordas pelos dois partidos que recusaram viabilizar também o IV Pacote de Estabilidade e Crescimento. Sócrates demitiu-se na sequência.
O facto ainda agora foi relembrado por Heloísa Apolónia, dos Verdes, na sequência da abstenção do PS na votação de uma proposta do PCP e do BE para subir o salário mínimo. Só que, sobre esse facto, os socialistas montaram desde então uma manobra de justificação para consumo dos seus próprios eleitores: a de que os responsáveis pelo chumbo do PEC IV foram PCP, BE e PEV - que já tinham votado contra os anteriores pacotes - e não os partidos de direita que mudaram entretanto as três posições anteriores.
A deputado dos verdes respondia ao deputado do PS Nuno Sá que acusava os partidos à esquerda por se terem aliado à direita derrubando o governo de sócrates, aquele "que em Portugal mais subiu o salário mínimo". Não se percebe então muito bem o motivo pelo qual o PS se absteve agora na votação proposta do PCP e do BE sobre esse assunto.
Torna-se confuso que o partido seja com Sócrates o campeão das subidas do salário mínimo, como reclama Nuno Sá, para ser na oposição incapaz de votar contra a maioria governamental que rejeitou o aumento.
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