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Gato por lebre

por Tempos Modernos, em 09.01.13

 

(Foto: Publico.pt)

 

Paulo Portas tem conseguido passar a ideia de que o seu CDS-PP anda contrariadíssimo com os rumos que o país leva. Tem conseguido pôr-se com o corpo de fora da coligação governamental, enquanto os seus ministros aprovam leis contra o trabalho.

 

Já várias vezes aqui se escreveu que a postura dos populares e do seu dirigente estão voltadas para a preocupação de passar incólumes pela borrasca crítica que empapa o Executivo.

 

São conhecidas as traições de Paulo Portas a Manuel Monteiro, mas, entrevistado ontem por Cristina Esteves na RTP Informação, o ex-dirigente do PP, que foi íntimo do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, manifestou a mesma desconfiança em relação ao que Paulo Portas vai dizendo.

 

Monteiro não acredita que se consiga pôr Paulo Portas a fazer algo contrariado e considera que a ideia de que o faz trará bons resultados ao partido.

 

Claro que Paulo Portas é contra a Constituição em vigor, mas não é inocente vir agora afirmar a necessidade de a mudar . Em França a Constituição impediu Hollande de aprovar um imposto de 75 por cento sobre as grandes fortunas. Em Portugal impõe a obrigatoriedade de haver igualdade entre os cidadãos nos esforços financeiros pedidos por um Orçamento de Estado que fez vista grossa a questões anteriormente levantadas pelos juízes do Jacóme Ratton.

 

O que está em causa na decisão do Constitucional é a forma como se impõe a austeridade e a quem se impõe a austeridade. A tal que o CDS-PP tanto tem aparentemente criticado. 

 

Até prova em contrário, aquilo que se tem dito nos jornais sobre a posição de Paulo Portas, dos seus ministros e da esmagadora maioria do CDS-PP em relação à acção do Governo não passa de uma construção ficcional.

 

Basta separar as palavras e acções que contam da espuma das declarações contristadas. 

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publicado às 10:07



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