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No Público, um dos directores lá consegue descobrir "méritos" na coisa do FMI, relatório em vários casos assente em dados falsos ou inconciliáveis. Manuel Carvalho não é caso único, bastava ler ontem a imprensa.
Nas épicas biografias que o jornal preparou para os seus quadros depois de despedir vários jornalistas, verifica-se que está na direcção da publicação desde 2000.
Valeria a pena disponibilizar também os textos que publicou entre esse ano e o da abertura declarada da crise. Talvez desse conta de quanto o Público contribuiu para o esclarecimento da população em relação aos caminhos que se percorriam.
Deve ser precipitação minha, mas quase que aposto que Manuel Carvalho produziu textos muito semelhantes a esse de ontem. Textos só aparentemente responsáveis, contidos, equidistantes. Só aparentemente inócuos, neutros. A ruína do jornalismo assenta nisto. A do país também. Os jornais criam e mantêm estados de espírito.
Manuel Carvalho é tão qualificado para falar do FMI como uma grande parte dos seus leitores e dos portugueses. Tem é um jornal à mão ou, como diria Pépa Xavier, uma das mais divertidas novas comediantes portuguesas, "tem uma voz e a sua voz é importante".
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