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(Foto: britannica.com)
Em Itália, Mario Monti, o ai Jesus da gente responsável e credível, conseguiu ficar em quarto lugar nas eleições legislativas.
Os jornais falam de instabilidade, não se percebe muito bem porquê. Nos mais de 150 anos com que conta desde a Unificação conseguida por Vitor Emanuel II, nunca a Itália teve outra realidade que não a da pulverização eleitoral.
De qualquer forma, a coligação mais votada sai reforçada por um prémio de majoração, estabelecido pelos legisladores, que desvirtua a proporcionalidade e lhe atribui uns deputados extra para atingir a maioria.
Não se espere substanciais mudanças das políticas até agora seguidas. Mas se pelo mau exemplo que dá (ao derrotar também Mário Monti, o governante imposto pela alta finança) servir de modelo a outros países e assustar quem manda na União Europeia talvez seja do melhor que aconteceu nos últimos tempos ao continente.
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