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(Foto: rr.sapo.pt)
Desdobra-se o comentário pró-governamental em acusações à ocasião escolhida pelos professores para fazer greve.
Nem repararam que os anúncios das mudanças que conduziram a classe à greve ainda agora foram anunciadas.
Propositadamente, à beira do fim das aulas. Para esvaziar o protesto, deixando os visados de mãos atadas na escolha dos modos (e datas) de contestação.
Aproveitar que as férias se aproximam para lançar medidas impopulares faz, aliás, parte do cardápio das canalhices habituais feitas por governos. A recusa de Crato em cumprir a decisão do Tribunal Arbitral é só uma novidadezinha num estilo muito antigo.
No comentário pró-governamental, pode comparar-se a não realização de um exame com casos de vida ou de morte, arrancar cabelos preocupados com um atraso de algumas semanas - perfeitamente recuperável - na vida dos adolescentes.
Isso não lhe dá razão. Apenas o deixa alinhado com os defensores de um certo tipo de greve.
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