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(Foto: dn.pt)
Em reunião dos partidos socialistas europeus, António José Seguro propôs que as taxas de desemprego superiores às da média europeia passem após 2021 a ser mutualizadas pelos restantes países da União Europeia.
Depois dos trinta anos em que os partidos socialistas e trabalhistas conviveram pacificamente com as doutrinas económicas tatcheristas e reaganómicas, será complicado convencer o eleitorado a quebrar egoísmos e individualismos. Não se chegou no SPD alemão, no Verão passado, a sugerir a mutualização das dívidas dos países da Zona Euro?
A opção é entre passar a dar aos rotos da terra ou continuar a dar à alta criminalidade instalada nos mercados financeiros. Os termos não são demagógicos: Tramado é que perante a realidade não se possam usar outros. E
Seguro e os seus parceiros (Jacques Delors fez o mea culpa pela situação a que conduziu a Europa) têm um longo trabalho pela frente para convencer os cidadãos e eleitores europeias acerca da bondade de consensos keynesianos e new dealianos. Mesmo dentro do PS português, duvida-se que este tipo de ideias faça o pleno, basta ir lendo o que escrevem Francisco Assis, Luís Amado, Correia de Campos e outros.
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