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Em 2002, na redação onde então parava e estagiava, tinha por minha conta os pelouros da CDU e do BE. Por esta altura, Setembro, o Bloco ia fazer a rentrée. Era aliás o último dos partidos com assento parlamentar a fazê-la.
Não me recordo do motivo, mas nesse dia estávamos sem editor. Quando o membro da direcção temporariamente com nossa tutela perguntou o que é que havia de assuntos de agenda, referi-lhe o regresso de férias do Bloco de Esquerda.
Respondeu-me que o Bloco já tinha tido a sua reentrée quando, pouco mais de uma semana antes, alguém do partido tinha defendido um qualquer nível de despenalização das drogas. "Como é que não terão ficado milhares de mães pelo país fora?", perguntou-me.
E não fizemos a rentrée do BE.
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