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Em tempos, as chefias de um grupo de comunicação social tiveram formação onde se lhes ensinou que os problemas que se lhes punham eram como macacos empoleirados no ombro. Sugeria-se que o símio fosse atirado para as costas dos outros, deixando de ser problema seu para passar a ser problema do novo portador do macaco.
Quem escolhe chefias que passam o macaco aposta nas momices de uma muito bem paga gestão amacacada. Em vez disso, podia apostar no assumir de responsabilidades e do sentido de missão dos escolhidos para liderar os projectos.
Nesta época de gestões modernas, não deixam de se estranhar alguns passos da entrevista que Mário Soares deu hoje ao jornal i onde explica como anunciou que ia cortar o 13º mês aos portugueses:
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