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Precisei de comprar dois livros da Cinemateca (as folhas de Wilder e de Lubitsch) e quis aproveitar a feira do livro, aqui em Lisboa.
Sabendo que a instituição anda com dificuldades financeiras optei primeiro por ver se estaria mesmo no Marquês, consultando a página da Feira do Livro na internet. A pesquisa garantiu-me que a cinemateca não está por lá. Aliás, nem ela, nem os livros que eu procurava.
Dei um salto à página da Cinemateca, telefonei para a livraria e nunca houve quem atendesse. Uma ligação externa sugeria-me que a livraria agora pertence à Babel. Na página da Babel também não dei com referências à Cinemateca (acredito que esteja lá, mas a procura não é óbvia). Pelo sim pelo não decidi ir visitar o pavilhão do grupo editorial de Paulo Teixeira Pinto na feira e se nada tivessem levado da Cinemateca desceria à sua livraria na Barata Salgueiro.
Afinal, a Babel tinha lá dentro livros da Cinemateca e informaram-me que a informação estava na página do facebook, o mesmo facebook que é um atentado à privacidade.
Em vez de apostarem nas estáticas páginas oficiais, as instituições preferem atirar informação para as redes sociais a que, sinceramente, não tenciono aderir. Curioso em empresas e instituições que nunca aderiram com seriedade a tecnologias simples, privadas e imediatas como o mail.
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