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Ontem, não houve nenhum órgão de comunicação, blogue ou bicho que mexesse que não tivesse lembrado que António Lobo Antunes é um dos candidatos ao prémio Príncipe das Astúrias 2011.
A lista de vencedores conta com alguns prémios Nobel (Vargas Llosa, Gunther Grass, Doris Lessing) e com um bom contingente de nobelizáveis (Carlos Fuentes, Claudio Magris, Margaret Atwood ou Ismail Kadaré, por exemplo).
Só não dei conta que se tivessem lembrado de que Lobo Antunes também já foi um dos nomes falados para o prémio em 2004 ou em 2006.
Se a memória não ajudasse a dar mais corpo à notícia, teria ajudado algo mais simples - como googlar, ontem, o nome do escritor seguido de Príncipe das Astúrias.
Não é que seja grave, mas ao menos acautelava-se o impacto junto dos leitores cardiacamente mais fracos. Desilusões por desilusões já chegam as com o país e com glorioso. Já não se aguenta tanto balde de água fria.
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