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Numa altura em que na Grécia se fala cada vez mais do assunto, Jerónimo puxou a eventual saída de Portugal do euro para a campanha eleitoral e voltou a defender a reestruturação da dívida (tal como o BE, aliás). Receia que Portugal acabe por sair a mal da moeda única, empurrado pela Alemanha e pela França, não tendo então condições para negociar outras condições e como, aliás, vai lembrando muita gente.
Os banqueiros (estes dois, por acaso, bem próximos do PSD, em cuja acção executiva estiveram envolvidos) estão contra, mas também foram eles que provocaram a crise e têm sido eles a encostar os países às cordas. PSD e CDS vão possivelmente formar Governo com maioria absoluta. Pelo andar do debate, o PS só se lhes juntará se alguém se chegar à frente deitando fora Sócrates em tempo útil, logo após as eleições. Mas se a tróica dos partidos pró-FMI não ficar toda junta no Executivo, a coisa não durará muito tempo.
Estamos ainda em tempo de fins, mais do que de começos.
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