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Nas carruagens do Metro, a Fundação Francisco Manuel dos Santos anuncia mais um seus ensaios - maioritariamente escritos por autores que apontam um mesmo caminho - perguntando se será "imoral enriquecer?"
Desta vez, a obra intitula-se Economia - Moral e Política e parece o género de coisa a que numa sociedade mais crítica e corajosa ninguém passaria excessivo cartão.
Vem assinada pelo presidencial conselheiro Vitor Bento, o homem que substituiu o resistente Dias Loureiro no órgão de aconselhamento a Belém e que, depois de vários anos a trabalhar no sector privado, regressou ao Banco de Portugal para ser promovido por mérito e meter os papéis para a reforma.
O que Bento fez pode ser habitual e ter as convenientes coberturas legais. Mas recomenda-o escassamente para editar obras onde a Moral é palavra de ordem. Pelo menos quando em todas as intervenções exige sempre tanto sacríficio aos outros.
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