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Eventualmente até já se disse isso aqui. Com a economia portuguesa abaixo da linha de água e incapaz de arrancar, surgiram fortes dúvidas quanto à possibilidade de Portugal ser capaz de pagar a dívida mesmo albardada com o plano e juros da tróica.
Se depois disso, Passo Coelho (mais crente nos mercados que Bento XVI na infalibilidade papal) prometeu ir mais além, acrescentando medidas de austeridade próprias (cujo efeito sobre a Economia é sumamente conhecido) as Moody's e associadas só tinham mesmo de baixar as notas portuguesas - não percebo por isso aqueles que apreciando-as tanto ficaram agora tão zangados com elas.
Stiglitz defender que as agências de rating preparam nova crise financeira evidencia, apenas só mais uma vez, que o problema destas entidades reside mais nelas e na sua natureza predatória do que nas notas que dão (e de que o "Nobel" também desconfia).
A solução não é regulá-las ou trazê-las à boa ordem. É exterminá-las, que aquilo é tudo irreformável.
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