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Bernardo Ferrão diz que Pedro Santana Lopes é um animal político e a gente ri-se. Como é que certa gente chega à direcção de um dos mais importantes órgãos de comunicação social portugueses?
Mais vale tarde que nunca, mas o Governo não precisava da notícia de que os postos de vigia florestal estavam fechados para os mandar reabrir, pois não?
Já há vários dias que regressaram os incêndios florestais e as temperaturas que se têm registado assim como as previstas para os próximos dias são manifestamente anormais para a época do ano.
O resto dos factores pode não ser de grande risco, mas ainda assim o Ministério da Administração Interna age como se não devesse ter mais cautelas e não fosse melhor prevenir do que remediar.
A falha de apelos à concórdia do discurso de Filipe VI antecipa que a Espanha não voltará a ter uma rainha.
O pai de Leonor defendeu uma divisão que acabará cobrada aos Borbóns.
O uso pelos jornalistas do termo Geringonça para designar o Governo chefiado por de António Costa e viabilizado pela esquerda parlamentar é deontologicamente inaceitável.
Que o utilizem dezenas de quadros das secções de política de jornais e televisões mostra um grupo incapaz de reflexão crítica.
Não sabia que se podia dar a Ordem da Liberdade a quem sempre tratou da vidinha sob o signo da cobardia.
Sempre preocupado com os custos da democracia, o Correio da Manhã "revela", como se não fosse público e estivesse no maior secretismo, quanto irá ganhar cada presidente de Câmara.
Pelos jornais, blogues e redes sociais multiplicam-se os comentários contra o dia de reflexão pré-eleitoral. Como se da existência desse dia viesse algum mal ao mundo, ao país, ao civismo, à cidadania.
Saiu do Ministério de Assunção Cristas a lei que liberalizou as rendas antigas. A legislação de que a hoje presidente do CDS-PP foi mentora contribuiu bastante para alguns dos mais mediáticos problemas com que a cidade se confronta:
As subidas descontroladas dos preços de venda e de arrendamento das casas em Lisboa,
A expulsão de ainda mais gente para a periferia,
O fim de muitas casas e estabelecimentos históricos da capital,
Os prédios de alta rotatividade, já não para morar, mas apenas para se passar por lá uns dias.
Ainda, assim, dizem sondagens (aqui, por exemplo) que poderá ficar à frente de Teresa Leal Coelho, a candidata laranja.
Das duas umas, ou há falta de memória dos eleitores ou há muitos proprietários e senhorios agradecidos na cidade.
Sofia Vala Rocha, número 5 da lista de Teresa Leal Coelho à câmara de Lisboa acaba uma entrevista ao Diário de Notícias a dizer não saber se Rui Rio prepara uma candidatura à chefia do PSD.
Ainda assim, pelo caminho, deu por duas vezes o exemplo de Rui Rio como alguém que - ao contrário de Pedro Passos Coelho, a quem Sofia Vala Rocha acusa de "homícido qualificado" do PSD em Lisboa - soube conduzir bem os processos políticos e autárquicos.
Setembro sempre foi mês de maiorias que chegam silenciosamente. Ou nem tanto.
Os anúncios de pedidos de passagem à reserva de oficiais-generais tenderão a multiplicar-se por razões que pouco têm que ver com a condução política conjuntural do Ministério da Defesa, como certos comentários podem fazer crer.
O dispositivo operacional do exército português assentou durante bastante tempo numa lógica de quadrícula territorial. Isto multiplicava os lugares de generais de três estrelas e dos seus segundos comandantes.
No pós-25 de Abril, no essencial, com quatro regiões militares e duas zonas militares, comandadas por oficiais-generais. Em regra, as primeiras eram comandadas por generais de três estrelas e as segundas por generais de duas estrelas. Brigadeiros (e depois os seus substitutos majores-generais) comandavam brigadas operacionais independentes - durante muito tempo apenas a (Mista e depois Mecanizada) de Santa Margarida.
Havia ainda estruturas com competências técnicas no âmbito da acção das armas e dos serviços: cinco direcções de armas e várias direcções de serviços. Os directores das armas eram generais de três estrelas e os dos serviços generais de duas estrelas.
Em relação ao antecedente, o novo paradigma assenta em grandes unidades operacionais de nível brigada, que são neste momento comandadas por generais de uma estrela - uma novidade já com alguns anos. A já não tão recente lei orgânica limita bastante o quadro de oficiais-generais, designadamente no que toca aos generais de três estrelas - que perderam pelo menos nove lugares.
Neste contexto, de cada vez que ocorrerem promoções a tenente-general o mais provável é que se assista ao pedidos de passagem à reserva dos majores-generais que não foram promovidos e que se viram ultrapassados na antiguidade.
Nas parafarmácias não podem vender paracetamol 1000 mg.
Mas podem vender de 500 mg.
Será que o legislador acha que os clientes não sabem somar 500 com 500?
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