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Luís Filipe Meneses deve andar a ler o Tempos Modernos.
(Fonte: Isto é Espectáculo/That's Entertainment, Jack Haley Jr., 1974)
Também a destempo, o crespuscular desaparecimento da grande estrela de um dos mais apoteóticos géneros cinematográficos dos anos dourados de Hollywood: o musical aquático.
(Foto: fanpop.com)
Já se teve Nicole Kidman com marcas de cirurgia cosmética a fazer o principal papel feminino num western (Could Montain, de Anthony Minghella) passado durante a guerra da secessão norte-americana.
Agora, vai fazer de Grace Kelly, outra figura a quem caem mal as marcas de intervenções plásticas que a actriz australiana tem vindo a fazer.
Há uns dias, Vasco Pulido Valente voltou à carga com a sua ideia infundada de que não existe cultura em Portugal.
Rezam as más línguas que o homem não sai de casa. Quem produz cultura, garante que nunca o viu numa sala de teatro, em exposições.
Isso não o impede de opinar. Nesse texto, publicado no Público, Pulido Valente garante que não existe Cinema em Portugal.
Bem pode Miguel Gomes, por exemplo, ter vencido vários prémios, estrear filmes em 46 salas francesas, ou ter um dos seus filmes escolhido como um dos melhores de 2012 pelos Cahiers du Cinéma ou pela Sight & Sound.
Que interessa isso ao homem que por acaso escreveu o argumento de O Delfim, de Fernando Lopes, uma das muitas obras que prova a existência de Cinema em Portugal?
Vasco Pulido Valente, sempre com o amor-próprio patologicamente em baixo, é tão amargamente cioso da sua visão pessimista e elitista do país que nem a si próprio se poupa.
Uma lenda do western fordiano e do cinema como o cinema devia sempre ser.
O Cinema Novo em estado puro.
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