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Também não é indiferente que após a convocação do Referendo na Grécia tenham sido publicadas tantas sondagens a dar conta de um quase empate entre os partidários do Não e os do Sim.
O anunciado empate redundou numa clara vitória dos adeptos do Não. E tanta esperança que tantos jornalistas portugueses depositaram na vitória do quase empatado Sim grego.
Por cá, também houve recentes sondagens dando conta de uma vitória da actual coligação PSD-CDS/PP. São modos de dar esperanças aos eleitores do Sim e da Coligação, de tentar transformar em votos esse sentimento.
Democracia e sondagens? A publicação das últimas inquina a primeira. Tanto mais que o grosso dos jornalistas não percebe nada de estatítica e faz análises de resultados em modo ganha A ou ganha B.
Se não tiram dividendos pessoais da coisa, certos comentadores que por aí andam continuando a dizer o que dizem sobre a crise europeia, sobre Portugal e a Grécia, das duas uma, ou são estúpidos ou criminosos.
Em Portugal, aguarda-se.
No PSD e no CDS-PP pelos resultados da governação do SYRIZA.
No PS pela investigação a José Sócrates.
Só um analfabeto científico se lembraria de ir buscar Galileu e Copérnico para tentar provar a neutralidade científica dos modelos económicos homicidas com que temos vivido, ou a objectividade positivista do conhecimento económico.
(Via Ladrões de Bicicletas)
(fonte: várias na net)
Como em cada tuítada um secretário de Estado se exibe fanático, imaturo e impreparado; se desqualifica intelectual e pessoalmente; e demonstra como um doutoramento, pago pelo Estado, na Ivy League norte-americana, lhe faz tanto proveito como se lhe tivesse saído na Farinha Amparo (sem qualquer desprimor para a dita).
Nunca ouviste? E "era o que faltava"?
Mas porquê, se os próprios os partidos da maioria passam a vida a lembrar-nos que governam em nome de entidades estrangeiras e quebram compromissos com reformados e outros credores nacionais para pagar aos estrangeiros? Se se tornam porta-vozes de Berlim e Bruxelas, se tomam as dores de Executivos estrangeiros e dos seus povos e desprezam o sofrimento dos que os elegem?
Se são os mesmos que exigem sacrifícios aos nacionais os primeiros a pôr o couro fora, deslocalizando sedes e contas para outros países?
Claro que é. Bastava olhar para Pedro Santos Guerreiro - o ex do Jornal de Negócios - para aprenderem bastante.
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