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O termo cantautor é um neologismo horroroso e, por estes dias, lá se teve de levar com ele por causa de Bob Dylan. Nos anos em que editei textos de lazer e cultura, limpei-o sempre que me apareceu à frente.
É uma salganhada semântica importada e soa mal como o raio. Um por outro ainda podia passar, mas não havia edição nenhuma em que não se acumulassem cantautores, exposições patentes e subidas ao palco.
Ainda por cima anda aí um anúncio de concerto onde se chama cantautor a um produto de pimbo-pop adolescente chamado Shawn Mendes. Com Dylan na ribalta, usar o termo onde se torna impossível aplicá-lo é mesmo não ter qualquer respeito pelo ouvido das pessoas.
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