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Francisco Louçã declara a morte do "pá". Di-lo substituído pelo "tipo". Talvez não se devesse armar ao linguista instantâneo.
Pode já não ter a força obsessiva que teve (por exemplo, na boca dos militares - ouça-se Otelo Saraiva de Carvalho), mas o obituário de Louçã parece manifestamente exagerado.
Saltando várias gerações, passando por cima da minha e da seguinte, ainda no ano passado, tive uma colega de 20 anos, na FCSH, que nos metralhava com "pás". Pá isto, pá aquilo. E não é caso singular.
Quanto ao "tipo" ter origem brasileira, será mesmo assim? Nos comentários, Louçã desconfia de alguém que lhe sugere esta hipótese, mas andará distraído há muito tempo: o "tipo" não virá antes do "like" de tanto filme americano, como já me sugeria um colega do Técnico há mais de 20 anos?
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