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Nem era preciso que Pacheco Pereira açoitasse o modo como o jornalismo económico recebeu o manifesto dos 70 para se perceber que a maior parte do jornalismo económico português tem tantas semelhanças com jornalismo como as circulares internas de um banco ou de uma grande distribuidora alimentar.
A Camilo Lourenço, José Gomes Ferreira, António Costa, João Vieira Pereira, Paulo Ferreira não me recordo de ter ouvido uma vez que fosse algo que os justificasse como jornalistas e não como tenores das posições dos mercados mais ultraliberais. Devem ter saído demasiado depressa dos lugares onde tinham de escrever notícias para ocupar cadeiras mais recompensadoras.
Chato é que haja poucos jornalistas a dizerem-lhes na cara que aquilo que eles fazem profissionalmente está bem longe de ser jornalismo e que ocupam os lugares dos jornalistas sérios a quem os seus pontos de vista reservam despedimentos e inactividade profissional
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