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Duas das mais batidas personagens da política nacional usam prefácio e posfácio do livro Insondáveis Sondagens, de Diogo Agostinho e de Alexandre Guerra, para bater nas sondagens políticas.
Santana Lopes e Paulo Portas dirigiram o centro de sondagens da Universidade Moderna, mas agora admitem que as sondagens podem tornar-se "quase armas de destruição política", "influenciar o discurso político e as eleições".
Se há coisas de que o antigo primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros não podem ser acusados é de inocência, falta de capacidade de cálculo ou de intencionalidade das suas acções políticas. Se dirigiram empresas de sondagens, é bastante duvidoso que não soubessem ao que iam e o que estava em causa.
Não era preciso que tivessem sido pessoalmente afectado por sondagens, para perceberem a perversidade democrática da sua publicação e divulgação pelos jornais e outros órgãos de comunicação socail. Se fossem politicamente consequentes Santana Lopes e Paulo Portas iriam mais longe naquilo que dizem. E não se limitavam a escrever umas coisinhas no início e no final de um livro.
Nota: Em 2011, já aqui se defendia a proibição da publicação destas sondagens na comunciação social. São intrumentos de enviesamento, manipulação e instrumentalização da vontade popular e não ferramentas de esclarecimento.
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