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(Fonte: O Leopardo, Luchino Visconti e Tomasi di Lampedusa)
Houve uma melhoria do pluralismo da cobertura jornalística em Portugal após as eleições de 4 de Outubro e do processo de nomeação de António Costa como primeiro-ministro.
Já há notícias dos partidos e de ideias de esquerda nas primeiras páginas dos jornais. Também por lá começaram a surgir títulos e manchetes com alternativas às políticas do Governo de Passos Coelho e de Paulo Portas e até, pasme-se, há gente de esquerda em vários painéis de comentários.
Mas esta melhoria tem um lado perverso. Corre-se o risco de que leitores, espectadores e jornalistas acreditem nesta mudança conjuntural dos modos de fazer informação. Ora, sem bater no fundo, sem mudar a lógica de financiamento e de propriedade dos órgãos de comunicação social, ficará tudo na mesma.
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