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Tem uma força invulgar o ataque dos colégios com contrato de associação. Não lhes faltam tenores nos jornais. São exactamente os mesmos que defenderam o fim de prestações sociais, de RSI, de pensões de reforma, dos subsídios de desemprego.
No grupo há apoiantes e militantes do PSD, do CDS-PP e muita gente da Igreja e das IPSS - uma roda que foi tropa de choque dos dois partidos no ataque ao poder em 2011 e nos anos de austeridade que se seguiram. E que ainda por cima é vendida como ideológica e partidariamente independente.
Aos publicistas do Viver acima das possibilidades não repugna o compadrio dos que vivem das rendas do estado e do dinheiro dos contribuintes.
Mas já vale dizer tudo quando se quer partir o pescoço dos que produzem riqueza, dos que pagam ou gostavam de pagar impostos e dos que querem poder viver do seu trabalho.
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