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Vem no Diário de Notícias e não vem assinado.
Diz-se na peça que
Ora, foi Paulo Portas a designar por Geringonça o governo de António Costa.
O então presidente do CDS-PP aproveitava para soundbite o título de uma crónica de Vasco Pulido Valente acerca das primárias do PS. E usava o termo com intenções de provocação e de combate partidário. Intenções legítimas, mas intenções dele.
Os jornalistas podem ter as preferências partidárias que quiserem. Mas designar o Governo por um termo utilizado com propósitos de achincalhamento, mostra o nível indigente da reflexão dos meus camaradas de profissão.
Já é outra questão. Mas também é grave que boa parte dos jornalistas use sem qualquer premeditação um termo criado com intenção insultuosa, Isto evidencia de modo ainda mais grave um certo estado cultural da corporação. Como bem lembrava António Guerreiro há um par de semanas," mais importante e necessário do que denunciar o que o jornalismo esconde, é analisar e criticar o que ele exibe".
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