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Primeiras páginas como essa aí de cima; a emissão de festa de despedida de Marcelo Rebelo de Sousa dos programas de comentário-propaganda velhos de 15 anos na TVI; boicotes de direcções de informação a coberturas de campanhas eleitorais; o processo de entronização televisiva do actual chefe de Estado, reforçado pelas motos de repórteres de imagem da SIC a fazer de batedores no desfile de Cavaco entre a sua casa na travessa do Possolo e o Centro Cultural de Belém onde anunciaria a candidatura presidencial.
Direcções de informação e editores chamam-lhes critérios editoriais. Alguém mais crítico chama-lhes fretes, recusa do pluralismo, conivência com interesses não informativos. Directores de informação e editores têm todo o direito a ter os seus candidatos e até a apoiá-los publicamente e em espaços de opinião. Misturar tudo, como se estivessem a dar notícias - ainda para mais, tendo Portugal o reduzido e cercado mercado informativo que tem -, seria irresponsabilidade desvio deontológico se não fosse antes irresponsabilidade democrática.
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