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Gritou anos a fio contra o Viver acima das possibilidades português - um mantra do PSD e do CDS-PP no Governo. Não há muito tempo, deixou o jornal que dirigia. Poucos meses antes de a publicação fechar crivada de dívidas - um desfecho inexplicável para quem destruiu tanto eucalipto a exigir o empenho nas boas contas.
Saído da direcção do jornal, logo se ocupou. O que é natural. A mobilidade é um atributo de alguns jornalistas - uma gente que roda pelos lugares de chefia e de comentadores na imprensa como se aquilo fosse um carrossel onde não entra mais ninguém.
Ontem, o Sempre Comentador colava o ministro da Educação a Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores. Já hoje, Passos Coelho explicou acusações de sábado: São da Fenprof os interesses servidos por Tiago Brandão Rodrigues.
As afinidades electivas explicam muitas coincidências, muitas convergências. Mas às vezes ouvem-se os comentários da coisa política e dá a impressão de se estar a ouvir uma orquestra.
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