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Cavaco falou sobre Educação, numa cerimónia escondida no pátio dos fundos no edifício da câmara municipal de Lisboa, depois de se hastear a bandeira nacional a fazer o pino.
Já tudo lhes passa ao lado.
Por questões de segurança - leia-se, medo de ser apupado -, Cavaco falha a habitual intervenção presidencial a partir da varanda da câmara de Lisboa. E em Belém, o povo também é para ficar à distância.
Em simultâneo, Passos Coelho vai a Bratislava participar num tal grupo dos países amigos da coesão, um clube europeu do qual basta ouvir o nome para lhe entender o grau de eficácia.
Quem achasse que o fim deste feriado se devia à necessidade de aumento de produtividade do país, tira aqui a prova dos noves. Se assim fosse, se Passos Coelho respeitasse a data, assinalar-se-ia este momento fundador do regime no ano em que previsivelmente se celebra pela última vez.
De qualquer forma, é bem provável que para o ano o 5 de Outubro já esteja reposto. A não ser no caso em que se passe primeiro por uma experiência de Bloco Central, terá de ser uma das medidas simbólica de quem suceder a este governo.
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