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Queixam-se da falta de acordo da esquerda, da demora de um mês em produzir resultados.
A mesma comunicação social que consegue emparelhar três apoiantes do Governo PSD-CDS/PP e da tróica no mesmo painel de comentadores e, de certeza, ainda fala em liberdade de imprensa, queria era ter estado este mês a fazer coisas giras com o conhecimento do acordo, do programa e com a opinião pública.
O subdirector do Diário de Notícias recupera ainda a tese manifestada, este fim-de-semana, por Henrique Monteiro, ex-director do Expresso, num painel de comentário televisivo em que também participou: a de que a existência de três moções de rejeição evidencia um PS, um BE e uma CDU "incapazes de se entenderem" nos motivos da recusa do programa da Coligação de Direita e a sua incapacidade para suportarem conjuntamente um Governo.
Empenhados em encontrar o pauzinho na engrenagem, misturam acessório e essencial. Em tempos de convergência, ignoram os sentidos da reafirmação de valores e convicções programáticas perante os eleitorados habituais. Monteiro e Saraiva passam por alto, como se não tivesse existido, a intencional e simbólica convergência na eleição do Presidente e da mesa da Assembleia da República.
De Monteiro é melhor não falar, mas Nuno Saraiva é mais sofisticado do que os argumentos que tem utilizado.
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