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Carlos César, chefe da bancada socialistas na AR, acusou Wolfgang Schäuble de "arrogância persistente", depois de o ministro alemão ter dito que Portugal iria precisar de um segundo resgate.
Depois disso, o chefe da bancada socialistas na AR já disse que o alemão não tinha percebido o que dissera e que "por essas e por outras que infelizmente há cada vez mais cidadãos europeus que se revoltam contra essa arrogância persistente e insensata. Schäuble é apenas um ministro de um Estado membro e como tal se devia comportar".
Mas a resposta subiu de nível. Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, fez saber por canal diplomático que Portugal considerava "injustificadas e inamistosas" as declarações do alemão.
Uma questão curiosa era a de saber se Regling falou antes ou depois da carta de Santos Silva.
Com Cavaco decididamente não dá. O algarvio é como um Benfica em fim de campeonato. Há sempre uma qualquer areia a emperrar-lhe a engrenagem. Nada lhe sai bem.
O Conselho de Estado - de cuja marcação se soube através da inconfidência de Marques Mendes, sem que outros conselheiros tivessem sido informados - foi marcado para o Dia dos Açores. Vasco Cordeiro, presidente do Governo regional, não assiste à reunião, pois claro.
Há muito que Carlos César usa com Cavaco uma linguagem musculada. Mas, mesmo que o antigo presidente do Governo regional açoriano se queira posicionar na corrida a Belém, não foi ele que marcou a data.
A data escolhida não evidencia apenas incompetência dos serviços da Presidência. Mostra também a atenção que autonomias e unidade nacional merecem ao actual inquilino de Belém. Logo ele que, em 2008, alarmou os portugueses ao decidir falar-lhes em directo sobre o Estatuto Político-Administrativo dos Açores - único assunto que em dois mandatos lhe mereceu tal dramatização.
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