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(Foto:ionline.pt)
Os cortes que o Governo de Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas impõem na Educação, Saúde e Segurança Social têm sempre contrapontos generosos para quem ganha 10 mil euros por mês.
Taxas moderadoras a 40 euros nas urgências são uma condenação à morte.
Miguel Relvas, que é ministro da Informação e não dos Assuntos Parlamentares, anuncia que Governo pode recuar no corte de subsídios à função pública.
Faz papel de razoável. Recuará também nos cortes de linhas da Carris e no fecho do Metro. Mas só ligeiramente. O truque é conhecido. Anuncia primeiro ao gangrenado que lhe vai cortar a perna inteira para depois cortar apenas pelo meio da coxa.
E que diz o maior dos partidos da desaparecida e demissionária oposição? Que as declarações de Relvas são positivas. No fundo, confessam que fariam o mesmo. São demasiado sabidos para não terem aprendido nada.
Mário Soares, que está para fazer 87 anos, assiste à derrota e aos últimos estertores da social-democracia cuja ideia representou por cá. Os heróis da revolução portuguesa não morrem sem ver desmoronarem-se conceitos por que lutaram.
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