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A minha amiga é negra
Ferreira Fernandes, Diário de Notícias
Saramago
Mário Cláudio, Diário de Notícias
Há uns dias, Vasco Pulido Valente voltou à carga com a sua ideia infundada de que não existe cultura em Portugal.
Rezam as más línguas que o homem não sai de casa. Quem produz cultura, garante que nunca o viu numa sala de teatro, em exposições.
Isso não o impede de opinar. Nesse texto, publicado no Público, Pulido Valente garante que não existe Cinema em Portugal.
Bem pode Miguel Gomes, por exemplo, ter vencido vários prémios, estrear filmes em 46 salas francesas, ou ter um dos seus filmes escolhido como um dos melhores de 2012 pelos Cahiers du Cinéma ou pela Sight & Sound.
Que interessa isso ao homem que por acaso escreveu o argumento de O Delfim, de Fernando Lopes, uma das muitas obras que prova a existência de Cinema em Portugal?
Vasco Pulido Valente, sempre com o amor-próprio patologicamente em baixo, é tão amargamente cioso da sua visão pessimista e elitista do país que nem a si próprio se poupa.
Exemplar e bastante útil para consumo interno a crónica que Ferreira Fernandes escreveu hoje, no Diário de Notícias, a propósito da cobertura jornalística e opinativa da prestação dos atletas portugueses nos jogos olímpicos.
É que o jornal também tem para lá um colaborador bastante lido e disputado - prova viva de que a mediocridade abjecta compensa - que ainda esta semana dissertou de modo indigente sobre os resultados nacionais em Londres 2012 e noutras olimpíadas.
O tipo caiu em graça sem nunca ter tido gracinha nenhuma e não o linco. Se a ASAE do velho Nunes passasse por cá ainda me fechava o blogue.
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