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(Foto: ecoespacio.es)
Os liberais-soberanistas catalães encheram-se de contribuir para o orçamento do Reino e resolveram pedir eleições, a ver se referendavam a independência.
Tramaram-se e perderam 12 deputados. Terá havido muitos outros motivos, mas talvez alguns eleitores tenham percebido que o mercado consumidor castelhano e das restantes autonomias não é de deitar fora se a Catalunha quiser continuar como um dos motores económico na Península. A ver o que dá entretanto o novo equilíbrio de forças com a subida da Esquerda Republicana.
No Brasil, esperam-se manifestações exigindo a Dilma Rousseff que vete o aumento da percentagem dos lucros do petróleo a redistribuir pelos estados não produtores. Seja em que país for, é sempre um gosto, ver os egoísmos regionais e locais sobreporem-se aos interesses do colectivo.
Por cá, para o Público, apanhou-se o comissário europeu do Emprego, Assuntos Socias e da Inclusão numa conferência na Gulbenkian. László Andor, confessou a sua estupefacção com os níveis de desemprego a que a Europa chegou, insistiu em boa parte da receita e admitiu o aparecimento de uma geração perdida nos países do Sul. Não foi por falta de avisos que houve-os suficientes, mas há dificuldades de compreensão que a compreensão não compreende.
Em Espanha, o El País ouviu Dilma Roussef, participante na conferência Ibero-Americana, e a presidente brasileira lembrou o papel do FMI na década de 1980 na América do Sul e o impacto profundamente negativo que teve no emprego e nas vidas daquele continente.
É o mesmo o FMI que descobriu que Portugal se arrisca a perder a sua geração mais qualificada de sempre, condenada à emigração ou ao sub-emprego e deitando fora o investimento que o País fez nela. Valia a pena ter mandado jornalistas a Cádiz, onde se realizou a cimeira Ibero-Americana ouvir uma líder com estatura internacional dizer o que há para dizer.
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