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Os tempos andam perigosos para os cultores da teoria da separação de poderes.
O Governo, detentor do poder executivo (bem como muitos cidadãos com escassa noção do que é uma democracia, muitos deles pagos pela comunicação social e até com carteira profissional de jornalista e cargos de direcção), tem achado que a Constituição, a Lei Fundamental do país, deve ser morta e esfolada até lhes acertar nas vontades.
Agora, saem-nos na rifa acórdãos onde se espera que decisões judiciais desanuviem tensões diplomáticas.
Passa-se qualquer coisa de muito estranha com os critérios de recrutamento e de formação de certas elites nacionais que teimam em meter-se nas jurisdições umas das outras.
A notícia não é que uma subsecretária de Estado de Paulo Portas tenha escolhido um funcionário do CDS-PP para adjunto no seu gabinete - o que é até natural - e que o tenha explicitado no despacho de nomeação - o que é até transparente.
A notícia é que esse funcionário seja um dos envolvidos no processo Portucale, caso que transitou para a Relação após sentença favorável aos arguidos na primeira instância.
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