Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
No aniversário de Chico Buarque.
Quase nem dava conta. Completam-se hoje dois anos sobre o nascimento aqui do blogue.
Também hoje, mas em 1918, forças do Corpo Expedicionário Português, participando na I Guerra Mundial, foram esmagadas por um ataque alemão.
Talvez não desse ainda para perceber que a Alemanha perderia a guerra, mas parece que o mundo nunca vira tão massivo sofrimento bélico.
No Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa, uma equipa liderada por Fernanda Rollo vai preparando o centenário do conflito. Os trabalhos estão integrados no Europeana 1914-1918.
Descubro via Samuel que o Adriano Correia de Oliveira faria hoje 70 anos. Também se equacionaram esta ou esta.
Assinalam-se hoje dois aniversários de trágica memória.
São 38 anos da derrota da democracia no Chile, quando o golpe militar de Pinochet derrubou o Governo eleito de Salvador Allende - um socialista com um programa socialista - que as democracias ocidentais não mostraram (bem antes pelo contrário) especial empenho em condenar.
São também dez anos sobre os ataques às torres gémeas, em Nova Iorque, momento charneira da mudança de idade histórica. Um episódio que integrado no processo da queda do muro de Berlim é tão marcante como o desaparecimento do Império Romano do Ocidente, a chegada de Cristóvão Colombo às américas ou a Revolução francesa.
Infelizmente, a memória das vítimas dos atentados nova-iorquinos, a heroicidade e os direitos humanos acabaram pisados pelos centuriões do choque de civilizações - uma turba incapaz de perceber que a grandeza de uma ideia se mede pela intransigência com que é defendida e não pela sua violação diária.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.