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Confesso alguma dificuldade em perceber organizações nacionalistas chamadas Portugal Hammerskins e a identificar os seus recrutas como hangarounds e prospects.
Para perceber o mundo que cerca Portugal, neste momento um oásis tolerante, interessa publicar um mapa dos actuais governos europeus, com ligações às extremas-direitas xenófobas, autoritárias e anti-imigração:
Manuel Loff, "A lengalenga do Populismo", in Público
A extrema-direita venceu a primeira volta das eleições regionais francesas e há jornais a dizer que "França está em choque". Mas está em choque porquê?
Mas não foram os franceses que votaram na Frente Nacional ? Se tantos franceses votaram no partido de Marine Le Pen, que razões terá o país onde vivem para estar chocado?
De certeza que não aterraram por lá marcianos para trocar as urnas de voto, pois não?
Em princípio, a candidatura de José Castelo Branco à presidência da Câmara de Sintra será um não-assunto.
Mas servido e destacado pelas secções rosas da imprensa, corre riscos de se tornar assunto.
Para já anunciou o ódio aos partidos e a sua primeira proposta é do foro do racismo: acabar com as lojas chinesas em Sintra.
(Foto: dn.pt)
Os contorcionismos de Portas para se manter no Governo dando a impressão que o CDS-PP nada tem a ver com o orçamento de Estado já tiveram a sua utilidade se abrirem os olhos a alguns eleitores.
Espera-se que o eventual apagamento da estrelinha do ministro dos Negócios Estrangeiros não abra caminho a populismos mais graves.
Esse é que é o grande risco para a segurança. O despertar dos movimentos nacionalistas na extrema-direita.
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