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Mario Vargas Llosa escreveu A Civilização do Espectáculo, Guy Debord A Sociedade do Espectáculo.
Mesmo aquém da problematização necessária, Gilles Lipovetsky escreveu acerca d'A Era do Vazio e d'O Império do Efémero.
Em A conspiração contra a América, Philip Roth ficcionou uns Estados Unidos governados por nazis e pelo muitíssimo popular aviador Charles Lindbergh, vencedor de Franklin Roosevelt, nas eleições presidenciais de 1940. E ficcionou as consequências para a Europa e para o Mundo das cordiais relações com Hitler do hipotético presidente.
O escritor Don DeLillo tem várias obras acerca do real e da sua contaminação pelo espectáculo, veja-se Mao II ou a peça Valparaiso. O recém-desaparecido Nobel Dario Fo expôs as entranhas do teatro dentro do teatro e da realidade.
Apesar das diferenças culturais (e também de valores) entre ambos, Berlusconi e Marcelo Rebelo de Sousa são realidades televisivas. E chegaram antes de Trump.
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