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O Governo não terá nenhuma vontade de reactivar uma Polícia Florestal cujas carreiras foram extintas há dez anos por um governo do PS.
Num debate televisivo, Jorge Gomes, secretário de Estado da Administração Interna, insistiu na solução então encontrada - a da integração dos antigos quadros da Polícia Florestal no SEPNA, o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR.
Com a importância que a floresta tem na economia nacional e com as características que em Portugal tomam, ano após ano, os incêndios florestais, será um erro filosófico de fundo insistir numa solução não exclusivamente voltada para esse sector.
O SEPNA acorre a derrames de óleo, a lançamentos de entulho em lugares não autorizados, a pássaros vendidos em feiras, a cães a ladrar em apartamentos. E os antigos mestres da Polícia Florestal acompanham-nos o ano inteiro nessas missões. À floresta, irão quando forem. E, ainda assim, apenas lá irão os que não tiverem sido integrados em equipas que actuem em concelhos de grande peso urbano, como o de Lisboa.
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