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Mais remodelações aguardam vez

por Tempos Modernos, em 18.10.17

As mortes nos comandos não permitiam a continuidade do CEME, nem do ajudante-general do Exército e da chefia do Serviço de Saúde Militar, nem das chefias do regimento.

 

O alegado assalto a Tancos não permitia a continuidade do CEME, nem do quartel-mestre general, nem dos comandantes das cinco unidades que garantiam a segurança do paiol.

 

A condução política que permitiu tantas continuidades (alguns saíram por divergências com o CEME, entretanto) não permite a continuação do Ministro da Defesa (e nem do CEME).

 

Com a esperada e inevitável queda da ministra da Administração Interna, o reajuste devia seguir noutra das pastas de soberania.

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publicado às 09:31

Recidivas de um discurso do CDS-PP

por Tempos Modernos, em 18.09.17

Estava convencido de que estes já tinham posto de parte a conversa d'Os miseráveis que paguem a crise.

 

Dois anos depois de terem saído do Governo continuam sem perceber onde estão as prioridades sociais e das coisas a fiscalizar.

 

E ainda recuperam o modelo sonso-suicida usado por Passos Coelho em Pedrógão Grande: o de que foi alguém que lhes falou no assunto.

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publicado às 17:12

A caminho do fim

por Tempos Modernos, em 28.06.17

 

 

Fere os ouvidos de tão óbvio: É inconcebível a não existência de um convite do Governo para o PSD participar na ronda de reuniões com o primeiro-ministro acerca da floresta. E não seria necessária qualquer declaração do Executivo para se saber que o PSD estava inevitavelmente convidado para essas reuniões.

 

Depois de Passos Coelho ter dito o que disse, parece revelar-se uma inultrapassável inaptidão dos actuais representantes do partido para fazerem sentido político. Sem se deterem vão do indizível e do intolerável aos joguinhos florais mais irrelevantes.

 

Morais Sarmento já fala como sucessor de Pedro Passos Coelho. Com Durão Barroso, de quem é amigo e de quem foi ministro, e com José Luís Arnaut, o ex-ministro integra um grupo de peso dentro do partido. Pelo que representam e pelas vidas políticas conhecidas isso está longe de ser bom para o futuro do país.

 

Mesmo que seja Sarmento a afastar Passos Coelho, isso está longe de ser benéfico para os portugueses.

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publicado às 09:55

Os robôs que paguem a crise

por Tempos Modernos, em 21.02.17

Bill Gates é mais progressista que Vieira da Silva, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

 

Pelo menos Bill Gates percebe o óbvio, que Vieira da Silva não percebeu.

 

Os robôs criam riqueza, tornando a mão de obra humana obsoleta destroem postos de trabalho e esvaziam as contribuições para a segurança social. Então tem de se arranjar maneira de redestribuir essa riqueza.

 

 

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publicado às 11:24

Os que ficaram a ver a caravana a passar

por Tempos Modernos, em 28.01.17

Já se contou aí para baixo como, há uma dezena de anos, a minha interpretação do artigo 187º da Constituição foi desqualificada por um ex-editor de política de um grande diário nacional. Já se contou também como, em 2015, num canal televisivo, tantos jornalistas de política descobriram o artigo que tornava possível um partido com menos votos que outro formar Governo. Esses mesmos que não tinham lido a Constituição espantavam-se com o que só tinham visto em Borgen, uma série acerca da política dinamarquesa. E esses mesmos continuam a fazer jornalismo, com toda a presciência que a ignorância e o preconceito lhes garantem.

 

Dá-se de barato que, há pouco mais de um ano, o grosso dos jornalistas que fazem política não tivesse percebido o que se estava a passar. Não valem mesmo grande coisa enquanto colectivo pomposo, inculto e influente. Mas esta semana, confirmou-se que no PSD se continua também sem perceber o que lhes aconteceu por conta do referido artigo.

 

No recente debate parlamentar acerca da descida da TSU, vários parlamentares laranjas, entre eles o presidente do partido, voltaram a vincar a ilegitimidade do PS para governar. Zangaram-se, disseram que a maioria não consegue fazer aprovar as suas próprias medidas e fazê-las cumprir. E, hoje, Aguiar Branco, voltou ao mesmo numa entrevista ao Diário de Notícias: Que

 

"sem maioria parlamentar, Governo não tem legitimidade para governar."

 

Sim, claro, apetece dizer ao deputado e ex-ministro de um governo, o segundo e último de Passos Coelho, que caiu ao fim de pouco mais de um par de semanas na sequência da rejeição do programa pela maioria dos partidos de esquerda na Assembleia da República.

 

O Governo sem legitimidade de que falaram Passos Coelho e Aguiar Branco sempre tem acrescentado meses ao tempo que a PàF conseguiu para o seu segundo Governo. Mas no PSD continua-se a assobiar e a fazer de conta. António Costa pode bem a atitude. Quando os cubes perdem tempo com erros de arbitragem e com injustiças, outros entretêm-se a jogar.

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publicado às 12:00

Fervores suicidas

por Tempos Modernos, em 19.01.17

Este foi-se uma vez mais pôr ao jeito das bofetadas, como já tinha feito em Felgueiras. Agora, insiste em desfazer uma solução governativa que tem de modo geral cumprido e agradado aos eleitores.

 

Entendem-se no que é mais conjuntural, mais popular e mais fácil, rapidamente se desentendem em tudo o que é mais exigente, complexo e estrutural”, disse.

 

Frases iluminadoras. “Exigente, complexo e estrutural” é, pois, segundo Assis, baixar a Taxa Social Única para que as empresas aceitem subir o salário mínimo.

 

A justificação do eurodeputado pode vir vestida com a ideia de que assim se apoia o empreendedorismo. Mesmo que, visto de outro ângulo, este alegado apoio do empreendedorismo não passe de um subsídio feito pelos contribuintes a negócios privados de empresários que querem continuar a pagar mal aos funcionários.

 

 

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publicado às 10:45

Opções industriais

por Tempos Modernos, em 16.01.17

A pasta de papel é uma matéria-prima a exportar.

 

A sua actividade talvez faça sentido em períodos como o actual. E talvez não haja outro remédio.

 

Mas é uma produção de baixo valor acrescentado.

 

E o país precisa como de pão para a boca de uma produtividade assente na mais valia dos produtos e em indústria de ponta. Os trabalhadores portugueses produzem pouco não por trabalharem pouco, mas por que os bens que produzem são baratos ou não transaccionáveis.

 

O sector de que Portugal necessita não é o da produção de matéria-prima que outros irão transformar em produtos que depois exportam para Portugal.

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publicado às 15:01

A minar o jornalismo

por Tempos Modernos, em 31.12.16

Nas véspera de Natal, Paulo Ferreira, um desses directores e comentadores inamovíveis da comunicação social portuguesa, recebeu com espanto fingido a notícia de que Marcelo Rebelo de Sousa admite custos para os contribuintes na solução proposta pelo Governo para os lesados do BES.

 

“A sério?? Por esta é que ninguém esperava.”, tuítou.

 

A gracinha é de uma ironia pesada e peca por tardia. Não se recordam idênticas preocupações de Paulo Ferreira com os contribuintes nos quatro anos e meio da governação da dupla Passos Coelho e Paulo Portas.

 

Paulo Ferreira é um jornalista medíocre e parcial cujo sucesso na carreira só se explica pelo estado comatoso a que a nossa corporação e os jornais se deixaram chegar. Eles na crista das fichas técnicas e o jornalismo nas cavas.

 

Em condições normais, num meio onde a informação tivesse relevância democrática e valesse enquanto bem social, as qualidades que Paulo Ferreira tem revelado no exercício público da profissão nunca o recomendariam para as várias funções de chefia jornalística coleccionadas.

 

O jornalismo em Portugal só se fará contra estas figuras. Não servem a informação e dão-lhe mau nome.

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publicado às 18:25

Prioridade, mas só de alguns

por Tempos Modernos, em 27.11.16

Esta, das 18:54, onde Marcelo Rebelo de Sousa dizia que a "estabilidade do sistema financeiro" é "prioridade nacional" era para ser lida com esta, das 19:59, acerca da demissão de António Domingues da administração da Ciaxa Geral dos Depósitos.

 

Aparecem contratempos, dizia o Presidente da República, "uns dias de manhã", "outros diàs à tarde", "outros à noite" ou "à noitinha."

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publicado às 20:05

Raparigas distraídas no jornalismo

por Tempos Modernos, em 23.11.16

Catita ver Raquel Abecassis perorar acerca da pós-verdade, palavra do ano para o dicionário Oxford.

 

A jornalista da Rádio Renascença, no auge da dúvida que assolou Cavaco Silva quanto a pedir a António Costa que tentasse formar Governo, escreveu doutoral que em Portugal a Constituição fazia com que se levasse muito tempo a formar Governo. Bastava conhecer o articulado da Lei Fundamental para perceber que não era dessa banda que vinha o empatar da  nomeação.

 

Pós-verdade é a ideia falsa assumida como verdadeira apenas por se adequar às nossas convicções. Alguma diferença entre uma pós-verdade e o que a jornalista disse acerca da Constituição e o tempo de formação do Governo?

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publicado às 14:54


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