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Mas os gregos não querem de maneira nenhuma sair do euro e, como mostram as últimas sondagens, preferem um acordo draconiano e dolorosíssimo a uma alternativa.

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publicado às 12:15

Um título que é propaganda

por Tempos Modernos, em 16.07.15

propaganda.JPG(fonte: publico.pt)

 

Há os títulos informativos, os títulos incitativos, mas também há os títulos opinativos e dos estados de alma de quem os faz. Sem aspas, responsabiliza o jornal e o autor da peça.

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publicado às 11:19

Dr. Estranho Schäuble ou Dr. Strangeschäuble

por Tempos Modernos, em 14.07.15

drstrangelove02.jpg

 O título deste postado foi alterado. Primeiramente, estava apenas Dr. Schäuble.

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publicado às 16:23

Ainda sondagens

por Tempos Modernos, em 12.07.15

Também não é indiferente que após a convocação do Referendo na Grécia tenham sido publicadas tantas sondagens a dar conta de um quase empate entre os partidários do Não e os do Sim.

 

O anunciado empate redundou numa clara vitória dos adeptos do Não. E tanta esperança que tantos jornalistas portugueses depositaram na vitória do quase empatado Sim grego.

 

Por cá, também houve recentes sondagens dando conta de uma vitória da actual coligação PSD-CDS/PP. São modos de dar esperanças aos eleitores do Sim e da Coligação, de tentar transformar em votos esse sentimento.

 

Democracia e sondagens? A publicação das últimas inquina a primeira. Tanto mais que o grosso dos jornalistas não percebe nada de estatítica e faz análises de resultados em modo ganha A ou ganha B.

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publicado às 11:11

Precisões semânticas

por Tempos Modernos, em 06.07.15

Ter o ex-director do Diário Económico,António Costa,  na TVI, e José Gomes Ferreira, na SIC, a dizer coisas sobre a vitória do Não no referendo grego não é informação. É intoxicação.

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publicado às 20:33

Que resultados depois da espera?

por Tempos Modernos, em 27.01.15

Em Portugal, aguarda-se.

 

No PSD e no CDS-PP pelos resultados da governação do SYRIZA.

 

No PS pela investigação a José Sócrates.

 

 

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publicado às 14:10

A ordem teutónica

por Tempos Modernos, em 01.12.13

 

(Fonte: Alexandre Nevski)

 

Há uns anos, ouvi um qualquer político sacar do PIB, dividi-lo pelo número de dias úteis do ano e chegar publicamente à conclusão de que era esse o valor que o país perdia em cada feriado.

 

Foi com esta espécie de aritmética atamancada que os que lá estão agora no Governo sacaram dois feriados ao povo português - os outros dois foi a igreja de Policarpos e Clementes que lhes ofereceu o pescoço, desprezando pelo caminho a homenagem aos mortos dos seus e dos outros.

 

Conta-se hoje o segundo feriado laico retirado. E bom seria que todas as oposições se comprometessem a repor.

 

É apenas uma coincidência que tivesse andado um secretário de Estado pela Grécia para de lá sair apodado como "o alemão", na semana anterior à não celebração do 1º de Dezembro.

 

Afinal, todos os dias, há cerca de dois anos e meio, que o Executivo de Pedro Passos Coelho e de Paulo "Protectorado" Portas se comporta como agente de interesses estrangeiros ou, quando se dá o caso de defender interesses nacionais, apenas daqueles cujo capital não tem pátria e que muitas vezes está a render nas holandas e em outros paraísos fiscais.

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publicado às 22:29

Dos cidadãos e da demissão

por Tempos Modernos, em 14.06.13

Marya Skylakou não aderiu à greve contra o fecho da ERT, estação pública de rádio e televisão grega, lê-se hoje no Público:

 

"Centenas de milhares de pessoas perderam o emprego, por que é que havia de protestar por causa da ERT? [...] O funcionário mais baixo de lá ganha num dia o que eu ganho numa semana".

 

O discurso de Maria Skilakou, "funcionária num café" grego, tem um único problema. Ela só tem a ideia de que alguns funcionários da ERT ganham num dia o que ela ganha numa semana (obviamente, apenas pivôs e estrelas) por existir quem dê notícias.

 

Sem informação e canais como o ERT, nunca saberia que centenas de milhares de pessoas perderam o emprego.

 

Maria Skilakou não aceitará que lho digam, é quase sempre assim, mas demissionismo, vistas curtas e umbiguismo cívicos fazem tanto pela actual situação como uma clique de governantes corruptos ou irresponsáveis.

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publicado às 12:25

Governo grego mata direito à informação

por Tempos Modernos, em 12.06.13

A Grécia vai fechar a ERT, a estação pública de televisão. Para já é temporário, mas em países colonizados é muito mais simples governar como se quer quando se acaba com os jornalistas.

 

Obviamente, é um tombo no abismo. Um crime com que uma Europa desleixada convive sem vislumbre de preocupação. Um crime em que só se reparará quando for tarde demais.

 

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publicado às 00:04

Políticas para fracos e políticas para fortes

por Tempos Modernos, em 29.06.12

 

Uma das coisas que o fim do Antigo Regime trouxe foi a igualdade perante a lei.

 

Em teoria, desapareceram privilégios de classe, de casta. Os poderosos, os mais ricos, nobreza e clero, passaram a ser julgados pelos mesmos tribunais, pelas mesmas leis, a sofrer as mesmas penas.

 

De ontem para hoje, Espanha e Itália, grandes países em dificuldade, já conseguiram o desbloqueio do pacto de crescimento e um envolvimento maior das estruturas da união europeia no seu financiamento.

 

Ao contrário da Grécia, Irlanda e Portugal têm uma capacidade para evitar a destruição económica e empobrecimento que os mais pequenos não têm tido. Embora estes se mantenham excessivamente altos, Mário Monti e Rajoy garantiram para os países que governam juros fora dos níveis de usura a que outros estão sujeitos.

 

Haver tratamento diferenciado dos vários países que integram a União Europeia em função da sua capacidade de forçar a barra, de subir a parada, é justificado por muitos com a real politik.

 

Estão errados. A questão é moral e de cidadania europeia. Ser forte com os fracos e débil com os fortes tem um nome: Cobardia. Trate-se de pessoas, trate-se de países.

 

E políticas que mantenham o status quo são cobardes, imorais e anti-democráticas. Quem defenda o contrário tem a cabeça formatada pelo longínquo século XVIII.

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publicado às 11:54


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