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(Foto: voxxi.com)
Morreu o "ditador" inventado pela comunicação social. Nas vésperas do golpe de Estado de 2002, que o derrubou durante escassas horas, a imprensa local retransmitida acriticamente para o mundo mostrava "o povo venezuelano na rua contestando Chávez". As imagens mostravam gente buzinando ao volante de mercedes e mulheres louras batendo tampas de panelas, sinais de riqueza e aspectos físicos demasiado exóticos para um povo sul-americano.
Numa sociedade que sempre viveu do petróleo, e que só com Chávez melhorou as condições de vida de um exército de deserdados analfabetos, lembram-se as vitórias, mas esquecem-se as derrotas eleitorais do peculiar "ditador", sempre demonizado pelos comentadores de plantão e pelo pessoal que emprenha de ouvido com as primeiras páginas do ultramontano ABC, dos jornais norte-americanos, e também do sério El País.
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