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Mário Soares diz que alguns membros do Governo são "deliquentes" e têm de ser julgados.
Jorge Sampaio pede "assomo patriótico" e repudia críticas ao Tribunal Constitucional.
Jerónimo de Sousa chama a Passos e Portas "trapaceiros e malabaristas".
O antigo reitor Meira Soares acusa o Governo de "estupidez".
"Com o que tem acontecido em Portugal era para ter uma guerra civil em cima", diz o bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.
Marques Mendes acha que "parece um governo de adolescentes e de gente imatura".
(Foto: SIC Notícias)
Num país com uma opinião pública mais informada e exigente, Vítor Bento não teria condições para ser conselheiro de Estado ou para, através da comunicação social, dar conselhos moralistas aos outros.
Mas é. E é um dos propostos por Cavaco, que só tem nomeado gente que pensa como ele, ao contrário de Mário Soares e Jorge Sampaio que procuraram o pluralismo no aconselhamento.
Vir agora um conselheiro de Estado defender a refundação do regime e revisão da constituição, na linha de Passos Coelho, lança confusão sobre o longo silêncio cavaquista, quebrado apenas num hotel de luxo.
Curioso quando até o FMI parece já ter percebido algumas coisinhas básicas e Cavaco fora de portas também. Caso não se tenha dado por isso, a refundação do país e a revisão da Constituição apenas visam promover o rumo que se tem seguido.
Duvida-se que Sampaio, Rocard, Amato e Verhofstadt sejam as figuras capazes de criar a onda de que a Europa precisa.
Por muitas boas que sejam as intenções sabe-se bem onde estas costumam ir morar. E o Inferno até já construiu um anexo na Grécia e anunciou outro para Portugal - a inaugurar com pompa e circunstância.
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