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Cinquenta anos a pôr o coiro a salvo

por Tempos Modernos, em 07.10.17

Não sabia que se podia dar a Ordem da Liberdade a quem sempre tratou da vidinha sob o signo da cobardia.

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publicado às 14:25

Afinidades

por Tempos Modernos, em 24.11.16

Os Estados Unidos elegem um presidente racista, sexista, intolerante, que ameaça com deportações massivas, violações de direitos humanos.

 

E os mercados financeiros norte-americanos respondem-lhe em alta.

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publicado às 13:22

Já nem os nacionalistas falam português

por Tempos Modernos, em 14.11.16

Confesso alguma dificuldade em perceber organizações nacionalistas chamadas Portugal Hammerskins e a identificar os seus recrutas como hangarounds e prospects.

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publicado às 09:49

Uma aldeia resiste à extrema-direita

por Tempos Modernos, em 13.11.16

Para perceber o mundo que cerca Portugal, neste momento um oásis tolerante, interessa publicar um mapa dos actuais governos europeus, com ligações às extremas-direitas xenófobas, autoritárias e anti-imigração:

 

"Repassemos o mapa europeu. A extrema-direita é hoje a força política mais votada em três países da UE (Hungria, Polónia e Bélgica) e na Suíça, onde, escusado será dizer, está no governo com partidos da direita clássica.

 

É o segundo partido mais votado na Dinamarca e na Croácia. Com mais de 10% dos votos, governa com outros partidos civilizados de direita na Finlândia, Letónia, na Bulgária e, fora da UE, na Noruega.

 

Na Eslováquia, melhor ainda, está dentro de uma coligação dirigida por um social-democrata! Hoje com cerca de 1/6 dos votos, a extrema-direita já esteve no governo com democratas-cristãos e/ou liberais na Áustria (onde pode vir a obter a Presidência da República) e na Holanda.

 

Fora do governo, ela é hoje a força mais votada em França, a terceira na Grã-Bretanha, na Suécia e, segundo as sondagens, na Alemanha.

 

E vamos em 15 dos 28 países da UE! Por todo o lado, partidos da chamada direita clássica incorporaram um discurso nacionalista, xenófobo/anti-imigrantes, racista. A sua escolha está feita. Com a extrema-direita pode-se sempre falar de austeridade desde que ela afete apenas as minorias e se se negue a Bruxelas o acolhimento de um só refugiado que seja."

 

Manuel Loff, "A lengalenga do Populismo", in Público

 

 

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publicado às 12:43

Passos Coelho nunca viu mal em Trump

por Tempos Modernos, em 13.11.16

Todos conhecemos demasiada gente que se dizia enganada por Passos Coelho e pelas propostas que o levaram ao Governo pela primeira vez.

 

E, por algum motivo, cerca de um milhão de eleitores debandou da primeira vez que o então primeiro-ministro (com o CDS-PP) foi a votos para legislativas. Cada um terá um motivo bem pessoal para não ter votado nos partidos da coligação. Mas, ainda assim, haverá demasiada gente a fazer leituras esquemáticas da política.

 

Quando Passos Coelho afirma nunca ter embarcado "na ideia de que Trump é tão mau que tinha de ser derrotado" está a relativizar propostas de índole autoritário, quase fascistas. A caucionar ideias racistas, anti-imigração, sexistas, de agressão às minorias, que nem sequer serão as suas.

 

Infelizmente, este não embarque de Passos Coelho, esta contemporização com ideias perversas e perigosas, tem demasiados cultores  quer no seu partido, quer na comunicação social. E há quem o diga mesmo dentro do próprio PSD do ex-primeiro-ministro.

 

Da próxima vez que forem votar, os mesmo eleitores que há pouco se diziam enganados, terão isto em conta? Duvida-se muito. Há-de estar lá outro alguém a dar a cara, e as pazes serão feitas. Já nem se lembrarão do relativizar de ataques racistas, sexistas e outros. Se é que relamente acham estas questões importantes.

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publicado às 12:16

"Cáli-ce"

por Tempos Modernos, em 04.11.16

 

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publicado às 17:18

Pode dar tudo para o torto, mas apesar da interferência do FBI na campanha e de algumas sondagens, Hillary Clinton tem grande probabilidade de ser eleita presidente dos Estados Unidos da América.

 

A eleição dos presidentes norte-americanos é indirecta. E, para ser eleito, o candidato tem de garantir 270 votos do colégio eleitoral. Há estados pequenos, que elegem apenas três eleitores (por exemplo, o Alasca, o Wyoming, Washington DC) e estados populosos a eleger 55 eleitores (como a Califórnia), 38 (como o Texas) ou 29 (como a Florida).

 

Também há estados garantidamente democratas (o Massachussets é um, com 11 eleitores), onde os republicanos não fazem campanha por não valer a pena, e, vice-versa, estados assumidamente republicanos (veja-se o Tennessee, também com 11 eleitores) onde as caravanas democratas nem páram. Aí as urnas estão virtualmente fechadas e os dois maiores partidos norte-americanos contam há muito com esses eleitores como seus.

 

Depois há, como já se sabe, os estados dançarinos, onde a luta é renhida, e tanto podem cair para um lado como para o outro. E é aqui que tudo se joga. Em estados ambíguos, como a Florida (29 eleitores), Nevada (6), Iowa (6), Ohio (18) não se sabe se a vitória pende para Hillary Clinton ou para Trump.

 

Tudo contabilizado, no presente momento, Hillary Clinton terá 263 dos 270 eleitores de que necessita no colégio eleitoral para assegurar a eleição. Donald Trump terá 164.

 

Será expectável que todos os estados dançarinos acabem por votar em Trump, dando-lhe os mais de 100 votos de que necessita? Ou será mais provável que um ou dois desses estados, mesmo que pouco significativos em termos populacionais, acabem por dar a vitória a Hillary Clinton, assim como os sete votos de que necessita para ser eleita presidente dos EUA este domingo?

 

 

 

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publicado às 16:02

Sempre

por Tempos Modernos, em 25.04.16

 

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publicado às 11:46

Justiça à portuguesa

por Tempos Modernos, em 13.06.13

Alguns Miguéis Sousa Tavares são mais Carlos Costais que outros.

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publicado às 20:21

Sem retorno

por Tempos Modernos, em 25.04.13

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publicado às 00:14


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