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(Foto: spox.com)
É natural que Wolfgang Schaüble, ministro das Finanças da Alemanha, lamente a decisão do parlamento cipriota. Cúpido, contava já com a transferência das contas russas para a banca alemã.
Duvida-se que o preocupasse por aí além a origem das massas. No caso de Chipre isso só trouxe preocupações agora que a coisa deu para o torto. Nunca antes.
Também pouco importa que os clientes da banca cipriota se vejam forçados a alavancar os falhanços das instituições financeiras locais, como um vulgar accionista habituado a ver os lucros bem remunerados. No fundo, é algo assim como obrigar o caríssimo leitor a entregar parte das suas poupanças para acudir ao dono do talho onde habitualmente se abastece e que está na iminência de falir.
O pessoal das energéticas, que não brinca em serviço, até já se ofereceu para assumir a reestruturação do sistema bancário cipriota. Se companhias fruteiras norte-americanas governaram países inteiros na América Latina, se o sistema bancário subjuga actualmente vários países europeus - Portugal incluído - haverá problema de maior caso a Gazprom venha a governar Chipre?
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