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[fonte: corporacoes.blogspot.pt]
Na foto acima, António Carrapatoso, em 2014, falava à redacção do projecto digital que tem financiado desde essa altura.
O comentário desta fotografia devia fazer parte de qualquer entrevista para contratação de jornalistas.
A lei foi "escrupulosamente cumprida" na contratação do ex-vice-primeiro-ministro Paulo Portas pela construtora Mota-Engil.
Quase em paralelo, soubera-se que a contratação pela companhia financeira Arrow Global da ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, "não viola a lei".
Por uma coincidência tramada, Durão Barroso é nomeado para a administração da Goldman-Sachs sem "conflito de interesse ou qualquer outra matéria que constitu[a] um impedimento dessa natureza".
David Dinis também saltou directamente da assessoria de imprensa do antigo primeiro-ministro Durão Barroso para o jornalismo político. Mas está tudo muito bem e correcto no melhor dos mundos: então se não existe "uma imposição legal de “quarentenas” para o trânsito entre assessorias e redacções"...
Sobejas-lhes o respeito da lei, quando o que lhes falta é de outra natureza.
(Fonte: O Mensageiro, The Postman, 1997)
... será vendida até Dezembro.
O negócio está nas mãos de Pires de Lima, ministro do CDS-PP.
Seria significativo que o maior partido da oposição (e os outros também) avisasse a navegação: "Quando chegarmos ao Governo renacionalizaremos os CTT, um tipo de empresa que até nos livres Estados Unidos é uma empresa federal, e garantimos que não pagaremos indemnizações a quem agora se chegar à frente."
Era vê-los virem.
As Águas de Portugal (AdP) dão lucro.
O lucro da AdP dá jeito para tapar o défice e evitar uma espoliação tão grande do 13º mês.
O Governo quer privatizar a AdP.
O Governo quer privatizar o lucro da AdP, cavando mais fundo o buraco do défice e prometendo que o ataque ao 13º mês continue nos próximos anos.
Macário Correia, ex-secretário de Estado de Cavaco já transformado em autarca histórico, avisa que há autarquias a pagar salário com receitas da águas.
A ver se com o negócio da privatização, o futuro dono da AdP aceita continuar a pagar os vencimentos dos funcionários das câmaras ou se acontece como com o BPN. Como se sabe, o Banco vai despedir metade dos funcionários para os contribuintes (quem mais?) arcarem com o seu subsídio de desemprego depois de terem capitalizado a instituição.
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