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(Foto: Perfil twitter de Barack Obama)

 

... afinal, José Medeiros Ferreira e Bruno Nogueira provam que não estou sozinho na minha opinião sobre os jornalistas, analistas e comentadores portugueses que falam sobre as eleições norte-americanas.

 

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publicado às 20:58

Obama, felizmente

por Tempos Modernos, em 07.11.12

 

(Foto: bbc.co.uk)

 

Segui com curiosidade a figura de Barack Obama a partir da altura em que o vi entrevistado por Jay Leno, ainda estava longe de ser escolhido pelos democratas como candidato à presidência dos Estados Unidos da América. Há quatro anos, por mera motivação pessoal, acompanhei debates em directo, sondagens e análises estatais, o noticiário norte-americano.

 

O noticiário português, não me lembrava já e reapercebi-me ontem ao seguir novamente os canais internacionais, não permitia uma visão segura sobre o que se passava realmente no terreno. Notícias com dois e três dias eram publicadas como novidade nos onlines dos nossos órgãos de comunicação social. E mais vale olhar sozinho para as sondagens em bruto que ler análises em quarta e quinta mão sobre elas.

 

Este ano - há tanta coisa para desesperar, para quê juntar-lhe as incertezas de uma reeleição num país distante? - andei afastado da terça-feira eleitoral. Ontem, ao início da noite, ainda jornalistas portugueses nos garantiam que só lá para sexta-feira haveria resultados tal era a proximidade entre os candidatos à Casa Branca e grande a probabilidade de que contestassem a votação nalguns colégios eleitorais. Em cheio, como se viu: pouco depois das dez da noite local já se sabia que Obama tinha mais quatro anos de mandato, a maioria dos eleitores dos estados dançarinos tinham-lhe ido parar às mãos, tal como a maioria dos votos populares e o Senado. E nem no Wisconsin, estado-natal de Paul Ryan, candidato republicano à vice-presidência, ou no Massachussets, onde Mitt Romney governou, se deixou de dar a vitória ao democrata.

 

Às 5h da manhã soube que Obama vencera já as eleições. Durante a noite e a madrugada, pelos canais televisivos portugueses, encontravam-se os mesmos analistas de há quatro anos. Vasco Rato, Nuno Rogeiro, gente que fez parte das estruturas ideológicas do Governo de Durão Barroso-Paulo Portas.

 

Não fiquei a ouvi-los, confesso. Atrevo-me a dizer que terão sugerido que entre Obama e Romney não há grandes diferenças, que Romney é um republicano moderado, que a eleição de um ou de outro seria indiferente, como se viu nestes quatro anos falhados. Nem todos os analistas da clique PSD e CDS-PP estiveram a favor da invasão do Iraque, mas os executores políticos empenharam o país nessa intervenção ao lado de George W. Bush.

 

Quatro anos passados, Obama não cumpriu muito do que prometeu. Ann Nixon Cooper já não está entre os vivos como estava em 2008. Os desejos tropeçam sempre na realidade. E a maioria republicana no Congresso tudo fará para minar iniciativas presidenciais. Mas, mesmo assim, é sempre melhor partir de um programa político onde a justiça e a cidadania prevaleçam do que de um onde se defenda o salve-se quem puder, o darwinismo social e o totalitarismo dos mercados. A ver o que faz agora Obama ao anunciar que "o melhor ainda está para vir".

 

A eleição de Romney poria a Europa e os Estados Unidos a puxarem para o mesmo lado. O da austeridade e do empobrecimento sem barreiras. Só que no que toca ao sudeste asiático as paisagens são mais atraentes que os modelos sociais e as leis laborais. E a salvação dos orientais nunca ganhará nada com a miséria dos povos de outros continentes. Angela Merkel não precisa de mais aliados, como lembra Mário Soares. Precisa é que lhe tirem o tapete.

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publicado às 12:49

 

(Foto: foxnews.com)

 

Terça-feira joga-se o futuro imediato do planeta. Obama esteve longe de deslumbrar, maldita mania de se querer mostrar equilibrado com a finança e outros interesses, mas Romney será a catástrofe. Também para a Europa. Um resultado a aguardar com angústia.

 

 

 

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publicado às 08:15

O Medicare de Obama não passará

por Tempos Modernos, em 07.08.11

 

Os EUA viram a notação da dívida baixar do triplo A, nome de Rancho do Faroeste, para AA+, depois do braço de ferro entre Democratas e os Republicanos para subir o tecto da dívida.

 

Obama herdou um país economicamente arrasado pelo fundamentalismo económico e bélico de Bush júnior e dos seus rangers.

 

Defende como grandes necessidades o relançamento da Economia e a criação de emprego.

 

Ainda apostou na ideia peregrina de dar um sistema nacional de saúde aos seus compatriotas.

 

Os Republicanos logo trataram de sabotar os planos. O patriotismo é apenas um meio. Afinal, nunca os democratas recusaram aumentos do tecto da dívida. Indiferentes ao sofrimento humano, os Republicanos não têm qualquer problema em atirar para o abismo a Economia norte-americana e de seguida a mundial. A sua crença e interesses falam mais forte.

 

Os métodos são conhecidos. E se a Democracia não lhes dá o que querem, boicota-se. Têm dinheiro suficiente para se manterem e aos seus acima da linha de água. Nunca é sobre eles que assenta a parte mortal da crise.

 

Enquanto matam - porque a fome mata - sempre fazem a vida negra a Obama. Daqui a um ano e tal, pode ser que já ninguém se lembre das guerras em que Bush enfiou o país ou da morte de Ben Laden. Será altura de voltarem ao poder.

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publicado às 19:23

Sin papeles

por Tempos Modernos, em 10.05.11

 

Se a captura de Ben Laden soou a Faroeste, teve também o condão de quase garantir a reeleição a Obama.

 

De alguma forma, permite ao presidente norte-americano viajar até à fronteira com o México, enfrentar um Congresso hostil e apoiar a legalização de milhares de sem papéis.

 

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publicado às 22:47

Análise a fraudes na gasolina

por Tempos Modernos, em 24.04.11

Passo o domingo fora e tenho de guiar. O preço das gasolinas anda ameaçador e Obama vai criar um grupo de trabalho "para analisar se existem fraudes no mercado que afectem os preços de revenda dos combustíveis, incluindo acções de especuladores".

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publicado às 09:25


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