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As regências andam pela ordem da morte.
O autor escreve que "não é essa a solução de que o país precisa". No corpo da notícia, no Expresso, mas talvez o erro venha da Lusa, até citam a frase correctamente. Mas no super-lead, o mais visível para os leitores, tratam de lhe destruir a sintaxe. Põem a frase entre aspas, mas apagam a preposição "de". Escrevem antes "não é a solução que o país precisa".
Tanto lhes faz.
Aliás, no outro dia, uma editora, um potentado do sector, mandou-me pela segunda vez uma frase a publicitar "os livros que mais gosta" . Reclamei, segunda vez. Expliquei-lhes novamente que se diz "os livros de que mais gosta".
Já nem de ouvido se chega lá, tantas são as vezes em que deglutem as preposições na televisão. Por isso, o melhor é decorar a regra: o verbo gostar e o precisar são, aqui transitivos indirectos e regem um complemento oblíquo introduzido pela preposição de.
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