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Mota Soares ao estar no governo com os colegas de partido Assunção Cristas e Paulo Portas

 

Cortou o abono de família

Reduziu o subsídio de desemprego 

A indemnização por despedimento

Impôs dias de trabalho gratuitos tirados das férias e dos feriados

E mais cinco horas semanais gratuitas no Estado

Eliminou o descanso compensatório por trabalho suplementar

Aprovou os cortes nas pensões nominais

 

Mota Soares ao estar no governo com os colegas de partido Assunção Cristas e Paulo Portas

 

Não hesitou em cortar pensões

Aprovou orçamentos inconstitucionais pela sua crueldade contra os mais idosos.

 

Em quatro anos no governo com os colegas de partido Assunção Cristas e Paulo Portas

Mota Soares só aumentou

 

Pensões sociais e rurais

E as que tinham curtas carreiras contributivas (até 15 anos no regime geral, até 18 anos na CGA)

Deu-lhes entre 12,01 e 15,14 euros

Mas esqueceu-se dos que contribuíram mais de 15 anos no regime geral e que têm pensões abaixo dos 275 euros

 

Nesses quatro anos que Mota Soares passou no Governo com os colegas Assunção Cristas e Paulo Portas

 

Pagou aqueles poucos aumentos

Tirando aos mais pobres

Cortando no Complemento Solidário para Idosos

E noutras pensões

 

Mota Soares queria voltar a estar no governo com os colegas de partido Assunção Cristas e Paulo Portas

 

E até prometia tirar mais 2400 milhões de euros às pensões até 2019

 

Agora, Mota Soares colega governo e de partido de Assunção Cristas e Paulo Portas

 

Acordou para a vez dos doentes, os novos ciganos e malandros do RSI

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publicado às 18:53

Reincidências

por Tempos Modernos, em 06.11.14

Não perdem uma oportunidade de ser parvos.

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publicado às 18:41

"Em duas décadas, os portugueses acima dos 65 anos «ganharam» três anos de vida. No entanto, todos os estudos apontam para o facto de esses anos a mais não serem vividos com qualidade de vida."

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publicado às 13:56

A natureza do PP

por Tempos Modernos, em 22.04.13

Louçã disse-o na sexta. Medeiros Ferreira escreveu-o no sábado.

 

Portas tenta a todo o transe acertar agulhas com um novo eleitorado.

 

Com os reformados já não se deve safar. Numa pasta, Mota Soares cortou-lhes as reformas, já Assunção Cristas aumentou-lhes as rendas. 

 

Também havia os contribuintes, e nessa área também não se dá pela acção moderadora do partido antigamente conhecido como partido dos contribuintes.

 

A obsessão recente com a pasta das Economias vinca como Portas aspira poder dar dinheiro aos empresários e encontrar um novo nicho  eleitoral.

 

Só que parece que Passos Coelho não está pelos ajustes. Hoje, no processo em curso de remodelação às pinguinhas, Castro Almeida reforçou a pasta do Desenvolvimento Regional entregue há uma semana e tal ao também laranja Miguel Poiares Maduro. Amanhã, Álvaro Santos Pereira anuncia um programa para a recuperação económica

 

A jogada de Passos Coelho é arriscada. Portas não quer correr o risco de que se comece a perceber que, mais que fazer coisas pelos eleitores, lhe interessa o poder.

 

Se deixar o marfim correr, há a hipótese de ver esvaziar-se-lhe o partido e nada lucrar com uma eventual pasokização do parceiro laranja. Mais vale sair antes, zangado, e convergir com um PS ganhador. 

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publicado às 22:11

As aparências dividem

por Tempos Modernos, em 14.12.12

A leitura é livre, mas parece haver mais quem desconfie da má vontade de Paulo Portas em relação às medidas de austeridade do Governo. Estas têm sido apoiadas e executadas em toda a linha, no parlamento e nos ministérios, pelos representantes do CDS-PP.

 

Em sentido contrário, só os sinais de desconforto meramente verbalizados que o partido e seus responsáveis vão fazendo chegar à comunicação social. 

 

Uma proposta para renovar a confiança na coligação governamental foi apresentada no conselho nacional do partido. A tese defendia que o CDS-PP não pode estar com um pé dentro do Governo e outro fora. Foi chumbada. Filipe Anacoreta Correia, o seu primeiro subscritor, espera que não haja "calculismo político" no chumbo dos companheiros.


O que saiu como lead das decisões tomadas neste conselho nacional foi o empenho do CDS-PP na defesa do Estado Social. Uma boa maneira de dissipar as dúvidas de Filipe Anacoreta Correia seria começar por alterar as directivas que saem do Ministério da Solidariedade, liderado pelo responsável popular Pedro Mota Soares.


O resto é, literalmente, conversa.

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publicado às 09:43

 

 

(Foto: dn.pt)

 

Anda aí um grupinho de militantes e dirigentes populares soprando o descontentamento com a governação e com os caminhos da coligação que sustenta o Executivo.

 

João Almeida reclama mesmo poder o CDS-PP continuar a exibir o emblema de partido dos contribuintes

 

Esta postura tem ao menos a vantagem de sempre poderem largar mão do odioso, caso o cavalo do poder se lhes apresente por outra banda - por exemplo, a do Partido Socialista. O Governo poderá então cair, mas de modo responsável que o CDS-PP não deixará o poder tombar na rua.

 

Mas sobre o real papel do CDS-PP na situação que o país atravessa falam mais alto apelos como os do movimento Vidas Penhoradas, gente a quem o Ministério do dirigente popular Pedro Mota Soares ameaça com a penhora de bens e rendimentos.

 

Em causa, a falta de pagamento das prestações a que estão obrigados e a que não conseguem fazer face se quiserem continuar a alimentar-se e a ir trabalhar. 

 

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publicado às 19:40

Diluir os subsídios de Natal e de Férias ao longo do ano nos salários é um velho desejo da direita, há muito defendido por figuras como Bagão Félix.

 

Dizem que é mais justo, uma vez que o trabalhador tem direito a essas verbas que assim ficam desde logo à sua disposição. Defendem ainda que facilitam a vida das tesourarias das empresas, que deixam de necessitar de dois meses no ano em que movimentam uma massa salarial duas vezes com o dobro do tamanho habitual.

 

Pedro Mota Soares que se tem especializado em mostrar na prática o trabalho do partido dos contribuintes, pobres e reformados volta à carga com essa velha ideia em conselho de concertação social. E diz querer começar a devolver subsídios aos trabalhadores logo no primeiro mês de 2013.

 

A proposta que parceiros como a UGT se arriscam a aceitar - não tem aceitado tudo? -  é uma armadilha adoçada pelo rebuçado de não ver o ordenado cair tanto em Janeiro. A medida permitirá que com o valor diluido em duodécimos fique criada a ilusão de um aumento de salário.

 

Em breve, será sobre essa massa que se farão cálculos e estimativas salariais e num prazo mais curto que longo, estarão os subsídios enterrados de vez e entretanto comidos pela inflação. 

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publicado às 20:54

Compra quem quer

por Tempos Modernos, em 25.10.12

Em conferência de imprensa, Mota Soares fez que recuou, mas não recuou.

 

O truque é velho: anuncia-se que se vai cortar um braço para depois cortar só o antebraço.

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publicado às 13:18

A pasta da solidariedade

por Tempos Modernos, em 24.10.12

 

 (Foto: dn.pt)

 

Baixar o subsídio de desemprego e cortar o Rendimento Social de Inserção e o Complemento para Idosos são um corte de despesas. No fundo, são a resposta previsível à insistência do CDS-PP na necessidade de cortar nas despesas em vez de subir os impostos.

 

Tal como como a Taxa Social Única, será Pedro Mota Soares, antigo secretário-geral dos populares, a executar estas medidas. Medidas cuja elaboração terá de ter passado por ele. Paulo Portas não pode fazer de conta que o seu partido nada tem a ver com elas.

 

Se Paulo Portas fosse o génio político que se julga, teria deixado a pasta da Solidariedade para o PSD. Era previsível que se chegasse aqui. E não era preciso ouvir os comunistas e bloquistas. Bastava ler Krugman e outros prémios Nobel da economia.

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publicado às 12:09

O efeito pimba

por Tempos Modernos, em 22.09.12

 

(Foto: radiocampanario.com)

 

A TSU teve o condão de despertar uma grande maioria de portugueses para a injustiça  da governação do PSD/CDS-PP e da presença da tróica. Foi quando perceberam que lhes iam aumentar os descontos para a reforma não para fazer face às dificuldade da Segurança Social, mas para transferir o dinheiro obtido para as contas dos seus patrões.

 

Acordou-se. Em todos os quadrantes ideológico. Em todos os sectores profissionais. Mais vale tarde que nunca. Só que há um problema. É que o esbulho, que outro nome se lhe pode dar?, não é de agora. E continua.

 

Já há muitos anos que os portugueses andam a transferir o seu dinheiro para o bolso dos patrões. Conheci muitos e muitos estagiários, licenciados, a quem os pais pagavam para trabalhar. Vindos de fora de Lisboa, alguns ganhavam menos que o salário mínimo, insuficiente para fazer face às despesas com transportes, alimentação e habitação, e trabalhavam às dez e doze horas diárias. Isso não impedia que chefias recebessem anualmente prémios de dezenas de milhares de euros pelo sucesso comercial do empreendimento ou que o patrão pudesse perder 50 milhões de euros em bolsa. E nem falo do meu caso.

 

Sucessivos códigos laborais (de Bagão Félix, de Vieira da Silva, de Pedro Mota Soares, CIP, CCP, CAP e UGT) aumentaram o tempo de trabalho, flexibilizaram-no, acrescentaram-lhe mais meia-hora, cortaram feriados, desvalorizaram o valor das horas extraordinárias e do trabalho suplementar, esmagaram indemnizações, desestruturaram vidas familiares e atiraram as mais valias resultantes da coisa para o bolso de patrões, que nem por isso contrataram mais gente.

 

No fundo, é o efeito pimba. O gosto está por educar e o óbvio vence. Isso explica o sucesso de Tony Carreira em contraponto com, por exemplo, Amélia Muge, uma compositora de excepção. Só quando a coisa se torna muito evidente é que a população a percebe.

 

 

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publicado às 10:37


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