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Partilhar filmes e músicas na net até pode ser ilegal mas a coisa tem uma certa aura romântica. Boa parte dos públicos culturais simpatiza pouco com a dimensão dos lucros das editoras. Sabe-se que o grosso da receita nem sequer chega aos criadores. E que quando chega é em percentagens reduzidas
Que se tente cobrar serviços prestados em paralelo com essa partilha pode ser visto como uma chico-espertice, mas não necessariamente. Pode ser uma forma de financiar a luta contra as editoras.
Embora não a pratique, pois gosto de ter os originais que bem caros me saem, não tenho a mais pequena simpatia pela luta contra a pirataria informática levada a cabo por inúmeras produtoras.
Se ainda percebo que A Mãe, de Rodrigo Leão, custe cerca de € 20, não faz sentido que discos dos Beatles, com mais de 40 anos e já mais que pagos em termos de custos de produção sejam vendidos aproximadamente pelo mesmo valor.
Ainda por cima, quem fica com o grosso das verbas nem sequer é quem a merecia, os criadores e autores da obra.
Tenho por isso simpatia pelo cineasta espanho Manuel Sirgo, detido há uns dias por ter disponibilizado filmes na internet.
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